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O que há de errado com as informações de vaga para e-commerce?

Há pouco tempo uma série de pesquisas e entrevistas realizadas com gestores de operações em e-commerce de vários portes vêm apontando a falta de profissionais qualificados para exercer todo tipo de cargo relacionado ao mundo do comércio eletrônico.

Embora exista uma evolução diária com uma grande relevância a área ainda deixa muito a desejar na qualificação de um enorme número de profissionais atuantes. Diversas instituições investem muito em cursos que possibilitam a oportunidade de ingressar neste mercado promissor, bem como gestores, executivos, analistas, assistentes que procuram melhorar e ampliar seus conhecimentos. 

Porém, várias empresas vêm provando que ainda não possuem conhecimento necessário para descobrir estes profissionais. Com frequência venho verificando o painel do maior classificado online de empregos do Brasil, tenho como meta compreender como as vagas para e-commerce oferecidas apresentam suas descrições. 

Analisei o assunto procurando oportunidades disponíveis em São Paulo, deparei com várias ocupações listadas que em nada correspondem aos cargos. São Web designers citados como analistas de e-commerce; analistas de rede sociais como analistas de Marketing Digital; assistentes de e-commerce também sendo auxiliar administrativo, entre vários.         

 

O pedido que mais preocupa é a de auxiliar/ assistente de e-commerce.

Várias empresas de menor porte consideram este profissional como um coringa aquele que vai auxiliar a promover sua operação fazendo um pouco de tudo: 

Cuidando de imagens, produzindo banners, fazendo o atendimento de clientes, atualizando as páginas nas redes sociais, e ainda criando campanhas no Google Adwords.   

 

Como fica o treinamento para o e-commerce?

É possível que um auxiliar tenha verdadeiramente todo conhecimento necessário para gerenciar campanhas de Marketing Digital, editar e tratar fotos ou ainda atualizar a página da empresa no Facebook com conteúdo relevante?

Vários proprietários de pequenos negócios simplesmente fornecem ao assistente/auxiliar um computador e conexão com a internet (após verificarem se todos os softwares estão em funcionamento correto) e vão para o atendimento ou retornam aos seus deveres administrativo, isto se não forem loja física, sequer oferecendo qualquer assistência necessária, somente cobrando e esperando resultados.

Mas não pense que são exclusivamente as pequenas operações que cometem erros em suas descrições de vagas. Empresas de grande e médio porte diversas vezes não descrevem de forma correto o perfil do profissional que estão procurando e publicam oportunidades de maneira confusa.

Tenho a convicção que ao fazer a descrição de uma vaga ela precisa ser feita por um gestor/supervisor qualificado, que entenda todos os procedimentos dentro de sua operação, desta maneira descrevendo todas as qualidade esperadas do profissional que tem interesse em contratar. 

Com certeza novas teorias, práticas, ideias transformadoras estão para chegar cada vez mais rápida e com isso é necessário um dual cúmplice de que os profissionais  procurem conhecimento qualificado e as empresas entendam como chegar nestes profissionais porque a diferença não se encontra somente no intelecto buscando resultados e sim em quem também administra os talentos para uma brilhante operação. 

 

Ficou alguma dúvida entre em contato estamos a disposição

 

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